- O Google Ads (ou antigo Google Adwords para os saudosistas), é uma das plataformas de anúncios mais consolidadas do mercado dentro da internet, desenvolvido em 2000, ela sempre figurou entre as plataformas de anúncios mais lucrativas, se não, a mais lucrativa, conseguindo alcançar números impressionantes de receita, como os US$ 134 bilhões de dólares no ano de 2019.
- Com mais de 20 anos dentro do mercado, e receitas que só crescem a cada ano, essa plataforma tão consolidada precisa se manter firme e é claro, sempre atualizada, é como uma impressora fiscal, que precisa garantir o seu total funcionamento para que seja útil dentro de uma empresa.
- Com o passar dos anos, foram centenas de mudanças que foram moldando o Google Ads até ele chegar no patamar que se encontra nos dias de hoje, e as últimas mudanças estipuladas em Outubro de 2022, endureceram um pouco as regras e mudaram ainda mais essa plataforma.
- No texto de hoje, iremos mostrar um pouco mais sobre esses novos padrões de anúncios do Google Ads e quais mudanças chegaram junto com eles para modificar totalmente o mercado, bora conferir o que está acontecendo com a plataforma de anúncios mais popular do mercado? Então vamos lá!
Coalition for better ads
- O Google tem procurado sempre evoluir e trazer uma experiência cada vez mais aprimorada para o seu consumidor, e o chamado Coalition for better ads, atua justamente nessa frente, esse é um conceito que visa melhorar o padrão dos anúncios, fazendo com que a publicidade online seja a mais nativa e amigável possível, evitando, por exemplo, anúncios em pop-up ou vídeos que reproduzem som de forma automática.
- Para se adequar a essa nova realidade, a própria plataforma enviou um e-mail no mês de setembro de 2022 com o seguinte comunicado: “Em outubro de 2022, a política de requisitos de destino será atualizada para incluir uma nova política exigindo que as experiências de anúncios estejam em conformidade com os padrões de anúncios melhores da Coalition for Better Ads. Destinos que contenham experiências de anúncios que não estejam em conformidade com os Better Ads Standards serão informados por meio do relatório de experiências de anúncios, e quaisquer anúncios que levem a esses destinos serão reprovados.”
- Sendo assim, o próprio Google agora começa a exigir um aumento na qualidade e uma mudança geral na política relacionada aos seus anúncios, fazendo com que aqueles que não se enquadrem nas novas diretrizes sejam totalmente reprovados.
Por que o Google está mudando os seus padrões?
- Por mais que pareça uma mudança brusca de direção, como se um disco diamantado estivesse cortando o concreto de uma vez só, na verdade, essa é uma escolha inteligente e necessária por parte da plataforma, o Better Ads Standard da Coalition, é resultado de uma pesquisa feita com mais de 150 mil consumidores, que ajudou a identificar que os números de qualidade e satisfação estavam abaixo do esperado.
- Estando com um índice de satisfação baixo, é natural que os usuários começassem a bloquear os anúncios, e por consequência, estes perdessem força, o que acaba prejudicando a plataforma, afinal, quanto mais anúncios bloqueados, menos a plataforma é requisitada, o que leva a perda de dinheiro para todos os lados.
- Com menos pessoas vendo os anúncios, fica cada vez mais caro de realizar a sua publicidade na plataforma, é como uma via de mão dupla, a demanda fica menor, os acessos são reduzidos e o preço é aumentado, então para que isso não se torne uma bola de neve, a tendência é estipular novos padrões que consigam atender as necessidades do público.
Quais são as mudanças dos novos padrões do Google Ads?
- Todos aqueles velhos anúncios que costumavam irritar o consumidor serão totalmente bloqueados, gerando um certo alívio em grande parte das pessoas, afinal, o intuito aqui é melhorar o desempenho da plataforma e a experiência do usuário de forma geral, fazendo com que o Ads volte a ser um verdadeiro eletroimã na atração de novos clientes.
- A primeira grande mudança é relacionada aos anúncios pop-up, esse que faz parte de um resquício da internet 1.0 e se tratam daqueles anúncios que ficam pulando na tela e até certo ponto até invadindo a sua privacidade, eles agora são proibidos e vão deixar de existir (e de irritar as pessoas).
- Em segundo temos os anúncios automáticos de vídeo com som, outro fator que irritava bastante os usuários, já que eles começavam a rodar sem qualquer tipo de interação, o que gera irritação e desconforto justamente pela invasão de privacidade.
- Também temos a famosa “contagem regressiva”, esse era um anúncio que aparecia antes do carregamento da página, fazendo com que o usuário tivesse que esperar o tempo para posteriormente, acessar o conteúdo, isso costumava gerar desistências e um alto grau de descontentamento.
- Anúncios que impedem o visitante de acessar o conteúdo principal, aparecendo como um pop-up em tela cheia e bloqueando por completo a visão do usuário em relação aquele site, junto com ele, temos também aqueles anúncios que permanecem durante a rolagem, se fixando na página e acompanhando o visitante independente de onde ele está na página.
- Ainda temos aqueles anúncios que ocupam mais de 30% da altura vertical do site e os anúncios animados piscantes, que servem para chamar a atenção e dificultam a leitura.
- Por fim, ainda temos os disruptivos em aplicativos, que são aqueles que de alguma forma, interrompem o acesso dos usuários a página, como se estivesse uma chapa de ACM impedindo que ele acessasse o conteúdo.
Como se preparar para tantas mudanças?
- Como você pode observar acima, as mudanças são muitas em relação aos novos padrões do Google Ads, então para se preparar a jornada pode ser um pouco mais complicada do que imagina, mas com tempo e paciência, você vai conseguir atingir a perfeição.
- Basta ficar de olho e estudar as novas diretrizes e evitar esses padrões que agora são proibidos pela plataforma, fique de olho e se atente a cada detalhe e procure sempre priorizar uma ótima experiência para seus consumidores.
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- Esse artigo foi escrito por Iago Lourenço, criador de conteúdo do Soluções Industriais.