No Brasil os e-books experimentam um ritmo de crescimento semelhante ao visto em países como Estados Unidos e Reino Unido quando o formato digital era novidade por lá. 3% do total de títulos comercializados por aqui em 2013 eram eletrônicos, de acordo com números divulgados pela Folha de S.Paulo.
Embora seja tímido, o percentual está dois pontos acima do registrado pelas maiores editoras do país em 2012, quando o digital representava 1% das vendas. A alta de 2013 coincide com a consolidação de grandes lojas de e-books, como Amazon, Google, Apple e Kobo, que completaram um ano de atividades no Brasil.
Em mercados onde o formato já pegou e representa mais de 20% do total houve desaceleração no ritmo de crescimento – que vinha precipitado até 2013. Mais de 5% dos livros vendidos em Alemanha, França, entre outros, eram digitais no ano passado.
Neste caso, a coincidência é com a popularização dos serviços de streaming de livros, como Oyster e Scribd, em que se paga pelo acesso ao catálogo, e não para adquirir um único título – modelo idêntico ao da Netflix com os filmes e séries.
Fonte: Olhar Digital